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PATRIMÓNIO RURAL

Recuperação e conservação

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O que um povo constrói e transmite de geração em geração está intrinsecamente ligado às artes e ofícios, são artefactos da História que marcam um território, a sua cultura e as suas gentes. É isto que importa conservar e manter vivo. E esta é exatamente uma das missões da Palombar: preservar o património rural edificado e as técnicas tradicionais de construção, assegurando a conservação dos recursos e a transmissão do conhecimento, através de uma abordagem pedagógica e de cooperação que resulte no enriquecimento dos indivíduos e na dinamização do mundo rural.

 

ARQUITETURA TRADICIONAL:
Recuperação do património rural construído

Pombais, moinhos, curriças, muros de pedra… estes são alguns dos elementos que integram o património rural arquitetónico da região de Trás-os-Montes e que, para além de terem sido construídos para servir as necessidades das populações, também são um abrigo para a vida selvagem, contribuindo, desta forma, para a conservação e a promoção da biodiversidade. Constituem, por isso, ícones do mundo rural de elevado valor cultural, social, natural e ecológico que queremos recuperar e conservar.
A Palombar promove a recuperação de estruturas do património rural tradicional construído no âmbito de ações desenvolvidas por iniciativa própria, através de projetos nos quais é parceira ou ainda enquadrado em iniciativas de voluntariado nacional e internacional.
A organização já recuperou centenas de pombais tradicionais, vários metros de muros de pedra, uma forja, um moinho e um forno comunitário por toda a região, quase sempre em contexto de voluntariado ou de formação.

 

ARQUITETURA TRADICIONAL:
Recuperação do património rural construído

TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO TRADICIONAIS

As técnicas tradicionais de construção são o pilar do património edificado tradicional e desenvolveram-se ao longo de séculos de experimentação e aperfeiçoamento. Esse património único ganhou forma em simbiose com o meio natural envolvente e apresenta soluções ecológicas para o setor da construção, marcado, atualmente, pelo uso de materiais sintéticos e poluentes, bem como pelo desperdício, que queremos combater.
Atualmente, também são poucos os depositários deste conhecimento, pelo que urge preservar e transmitir a arte destas técnicas.
A Palombar trabalha com o uso da pedra (xisto ou granito) para a construção de muros ou pequenos edifícios, a utilização da madeira em telhados, engenhos e mobiliário, a preparação da terra para a construção de adobes, taipa, tabique, telha ou rebocos, o recurso à cal para fazer argamassas, rebocos ou pinturas e, por fim, a forja do ferro.

 

TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO TRADICIONAIS

RECOLHA E FORMAÇÃO

A organização também realiza a recolha de técnicas de construção tradicionais do Nordeste Transmontano e de outras partes do mundo e transmite esse conhecimento através da organização de oficinas, ações de formação e encontros temáticos que visam transmitir e preservar essas técnicas.
Aumentar o conhecimento desses métodos de construção e disseminar o seu uso é essencial para preservar o património construído, assente na transmissão geracional de saberes associados às artes e ofícios.  

 

RECOLHA E FORMAÇÃO

ARQUEOLOGIA

A Palombar tem igualmente desenvolvido trabalhos na área da arqueologia e colaborado com o Projeto de Investigação sobre o Castro de São João das Arribas – Aldeia Nova (Miranda do Douro), com o objetivo de contribuir para aumentar o conhecimento sobre os antecedentes das técnicas de construção tradicionais no Nordeste Transmontano e para traçar a sua evolução histórica. 
Este é um projeto de investigação arqueológica que teve início em 2016 e que, através de operações de baixo impacto, como prospeções e sondagens, pretende trazer à luz novos dados sobre a romanização e a ocupação humana no território do Planalto Mirandês. No âmbito deste Projeto, são realizadas escavações e estudos arqueológicos no Castro de São João das Arribas. O Projeto é coordenado pela equipa de arqueólogos Mónica Salgado e Pedro Pereira e tem como parceiros a Palombar, a associação francesa Rempart, a Junta de Freguesia de Miranda do Douro e o Município de Miranda do Douro.
A organização considera este Projeto um grande contributo para o estudo e conhecimento arqueológicos sobre o Planalto Mirandês e quer ser um ator ativo e interveniente nesta área de conhecimento.

 

ARQUEOLOGIA