25 Outubro, 2022
Biodiversidade do rio Vez salta à vista em passeio noturno que assinalou o Dia de Ação Comum pela Natureza 2022
Salamandra-de-pintas-amarelas (Salamandra salamandra). Fotografia Tiago Ramos.
Várias espécies de anfíbios e macroinvertebrados aquáticos foram registados no "Passeio noturno para observação da biodiversidade do rio Vez" promovido pela organização não governamental de ambiente Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural no dia 22 de outubro para assinalar o Dia de Ação Comum pela Natureza 2022, uma iniciativa da Carta de Famalicão.
O passeio, realizado à noite e sob condições meteorológicas adversas, contou com cinco participantes e consistiu num percurso interpretativo de biodiversidade ao longo da Ecovia do rio Vez, no concelho de Arcos de Valdevez, acompanhado por biólogos da organização.
Durante a caminhada noturna, a chuva até abrandou e os participantes puderam observar, in loco, várias espécies de anfíbios e de macroinvertebrados aquáticos, como tritão-marmorado (Triturus marmoratus), rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi) e escorpião-de-água (Nepa cinerea), e adquirir conhecimentos sobre a sua biologia e ecologia.
Entre as espécies registadas, destacamos o escorpião-de-água, já tinha visto algum? Este é um escorpião que não faz mal a ninguém. Apesar do nome, é inofensivo. Na verdade, trata-se de um hemíptero, onde se incluem, por exemplo, os percevejos; ao contrário dos verdadeiros escorpiões (lacraus), que são aracnídeos. Não possui veneno e alimenta-se sobretudo de larvas de mosquitos e outros invertebrados aquáticos, mas também de girinos e pequenos peixes, que captura com as suas fortes patas anteriores. Apesar de ter asas completas, raramente voa. Também não é um grande nadador, por isso, habitualmente, fica imóvel à espera de apanhar as suas presas.
Com águas límpidas e cristalinas, o Vez é um rio de montanha rico em fauna. Nasce na Serra do Soajo, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, a cerca de 1300m de altitude, e desagua no Rio Lima. Neste passeio, as espécies que habitam no ecossistema associado ao rio Vez saltaram à vista, comprovando que a biodiversidade à sua volta é rica e abundante e que este é um santuário para a fauna que dele depende. E não só depende, como também contribui para o seu equilíbrio, através dos serviços de ecossistemas que assegura, como controlo de pragas, promoção da qualidade da água, fluxo de energia da cadeia alimentar, entre outros.
O passeio, realizado à noite e sob condições meteorológicas adversas, contou com cinco participantes e consistiu num percurso interpretativo de biodiversidade ao longo da Ecovia do rio Vez, no concelho de Arcos de Valdevez, acompanhado por biólogos da organização.
Durante a caminhada noturna, a chuva até abrandou e os participantes puderam observar, in loco, várias espécies de anfíbios e de macroinvertebrados aquáticos, como tritão-marmorado (Triturus marmoratus), rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi) e escorpião-de-água (Nepa cinerea), e adquirir conhecimentos sobre a sua biologia e ecologia.
Fotografia José Pereira.
Entre as espécies registadas, destacamos o escorpião-de-água, já tinha visto algum? Este é um escorpião que não faz mal a ninguém. Apesar do nome, é inofensivo. Na verdade, trata-se de um hemíptero, onde se incluem, por exemplo, os percevejos; ao contrário dos verdadeiros escorpiões (lacraus), que são aracnídeos. Não possui veneno e alimenta-se sobretudo de larvas de mosquitos e outros invertebrados aquáticos, mas também de girinos e pequenos peixes, que captura com as suas fortes patas anteriores. Apesar de ter asas completas, raramente voa. Também não é um grande nadador, por isso, habitualmente, fica imóvel à espera de apanhar as suas presas.
Escorpião-de-água (Nepa cinerea). Fotografia José Pereira.
Com águas límpidas e cristalinas, o Vez é um rio de montanha rico em fauna. Nasce na Serra do Soajo, no Parque Nacional da Peneda-Gerês, a cerca de 1300m de altitude, e desagua no Rio Lima. Neste passeio, as espécies que habitam no ecossistema associado ao rio Vez saltaram à vista, comprovando que a biodiversidade à sua volta é rica e abundante e que este é um santuário para a fauna que dele depende. E não só depende, como também contribui para o seu equilíbrio, através dos serviços de ecossistemas que assegura, como controlo de pragas, promoção da qualidade da água, fluxo de energia da cadeia alimentar, entre outros.