8 Abril, 2025
No c�u, o grandioso Universo, na Terra, abund�ncia de vida!
Observa��o do eclipse do sol. Fotografia Palombar.
Nos dias 28, 29 e 30 de março, a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino, em parceira com a Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural e o Município de Vimioso, organizaram o evento "Spreitar L Cielo" dedicado à observação do céu, o qual decorreu no PINTA – Parque Ibérico de Natureza e Aventura de Vimioso. O programa incluiu não só atividades com os olhos postos no céu, mas também com os pés e sentidos em terra.
Observámos o grandioso Universo: o eclipse parcial do sol, planetas, galáxias, estrelas, enxames estelares e nebulosas, onde nascem as estrelas. Um momento fascinante e único de exploração do espaço, orientado por astrónomos. Vimos também uma grande diversidade de espécies de fauna e flora, durante atividades no território que tiveram como guia o biólogo Pedro Alves da Palombar.
Os seres e os sons da noite
Na saída de campo "Seres e sons da noite: percurso noturno de exploração da biodiversidade", na qual participaram 15 pessoas, conseguimos contactar com várias espécies de escaravelhos aquáticos, com destaque para a família Dytiscidae, que são predadores vorazes de girinos; larvas e girinos de salamandra-de pintas-amarelas (Salamandra salamandra) em diferentes estados de desenvolvimento; rela-comum (Hyla molleri), ouvimos o som que emite e vimos um adulto; e ainda girinos de sapo-corredor (Epidalea calamita) em várias fases de desenvolvimento.
Falámos também sobre alguns mamíferos com comportamentos noturnos e da técnica de fotoarmadilhagem como ferramenta não invasiva para o seu estudo, e instalámos uma câmara no final da atividade nas proximidades do PINTA, que foi retirada no dia seguinte. No final da noite, houve ainda um momento de convívio, durante o qual ouvimos e interpretámos os sons de algumas rapinas noturnas (corujas, mochos e bufos) e dos noitibós.
O lobo-ibérico e o território
Já na atividade "Lobo-ibérico: Percurso Pedestre e visita à Escola do Lobo", um grupo de 16 pessoas fez uma caminhada de interpretação da paisagem, seguindo um troço da "PR6 - Rota do Lobo-ibérico", que liga o PINTA à Escola do Lobo-Ibérico (ELI), em Vale de Frades, durante a qual foi possível observar dejetos, pegadas e charcas de javali (Sus scrofa), bem como pegadas de corço (Capreolus capreolus) e também dejetos de raposa (Vulpes vulpes) e mustelídeos.
Foram igualmente identificadas várias espécies vegetais representativas do território, como os carvalhos (Quercus spp.) e os arbustos (Cistus spp., Erica spp., Ulex spp., Cytisus spp. e Retama spp.) - com destaque para a urze, giesta, retama e tojo, que estavam em floração.
Os participantes descobriram mais sobre os diversos habitats do lobo-ibérico, com foco naqueles por onde passámos, nomeadamente os lameiros, as searas e o mato. Sublinhámos ainda a importância dos muros de pedra seca e o seu papel ecológico.
No final do percurso, foi realizada uma visita guiada à ELI, onde os participantes puderam explorar a biologia, ecologia, serviços de ecossistema e ameaças que enfrentam este mamífero ameaçado de extinção.
Aproveitámos ainda o percurso para uma ação ambiental e recolhemos lixo que deu para encher dois sacos grandes, contribuindo, desta forma, para reduzir a poluição do meio ambiente.
Observámos o grandioso Universo: o eclipse parcial do sol, planetas, galáxias, estrelas, enxames estelares e nebulosas, onde nascem as estrelas. Um momento fascinante e único de exploração do espaço, orientado por astrónomos. Vimos também uma grande diversidade de espécies de fauna e flora, durante atividades no território que tiveram como guia o biólogo Pedro Alves da Palombar.
Os seres e os sons da noite
Na saída de campo "Seres e sons da noite: percurso noturno de exploração da biodiversidade", na qual participaram 15 pessoas, conseguimos contactar com várias espécies de escaravelhos aquáticos, com destaque para a família Dytiscidae, que são predadores vorazes de girinos; larvas e girinos de salamandra-de pintas-amarelas (Salamandra salamandra) em diferentes estados de desenvolvimento; rela-comum (Hyla molleri), ouvimos o som que emite e vimos um adulto; e ainda girinos de sapo-corredor (Epidalea calamita) em várias fases de desenvolvimento.
Observação de anfíbios. Fotografia AEPGA.
Falámos também sobre alguns mamíferos com comportamentos noturnos e da técnica de fotoarmadilhagem como ferramenta não invasiva para o seu estudo, e instalámos uma câmara no final da atividade nas proximidades do PINTA, que foi retirada no dia seguinte. No final da noite, houve ainda um momento de convívio, durante o qual ouvimos e interpretámos os sons de algumas rapinas noturnas (corujas, mochos e bufos) e dos noitibós.
O lobo-ibérico e o território
Já na atividade "Lobo-ibérico: Percurso Pedestre e visita à Escola do Lobo", um grupo de 16 pessoas fez uma caminhada de interpretação da paisagem, seguindo um troço da "PR6 - Rota do Lobo-ibérico", que liga o PINTA à Escola do Lobo-Ibérico (ELI), em Vale de Frades, durante a qual foi possível observar dejetos, pegadas e charcas de javali (Sus scrofa), bem como pegadas de corço (Capreolus capreolus) e também dejetos de raposa (Vulpes vulpes) e mustelídeos.
"Lobo-ibérico: Percurso Pedestre e visita à Escola do Lobo". Fotografia AEPGA.
Foram igualmente identificadas várias espécies vegetais representativas do território, como os carvalhos (Quercus spp.) e os arbustos (Cistus spp., Erica spp., Ulex spp., Cytisus spp. e Retama spp.) - com destaque para a urze, giesta, retama e tojo, que estavam em floração.
Os participantes descobriram mais sobre os diversos habitats do lobo-ibérico, com foco naqueles por onde passámos, nomeadamente os lameiros, as searas e o mato. Sublinhámos ainda a importância dos muros de pedra seca e o seu papel ecológico.
No final do percurso, foi realizada uma visita guiada à ELI, onde os participantes puderam explorar a biologia, ecologia, serviços de ecossistema e ameaças que enfrentam este mamífero ameaçado de extinção.
Aproveitámos ainda o percurso para uma ação ambiental e recolhemos lixo que deu para encher dois sacos grandes, contribuindo, desta forma, para reduzir a poluição do meio ambiente.