O projeto "LIFE Aegypius return - consolidação e expansão da população de abutre-preto em Portugal e no oeste de Espanha", financiado pelo Programa LIFE da União Europeia e que arrancou em setembro de 2022, tem como objetivos principais aumentar a população de abutre-preto e melhorar o seu estado de conservação e estatuto de ameaça em Portugal.
22 Setembro, 2022
LIFE Aegypius return
O projeto "LIFE Aegypius return - consolidação e expansão da população de abutre-preto em Portugal e no oeste de Espanha" arrancou em setembro de 2022 e é financiado em 75% pelo Programa LIFE da União Europeia (UE) e cofinanciado pela Viridia – Conservation in Action e pela MAVA – Foundation pour la Nature. Tem um custo total de mais de 3,6 milhões de euros.
O LIFE Aegypius return é desenvolvido por um consórcio que integra as seguintes entidades: Vulture Conservation Foundation (VCF) - organização coordenadora do projeto -, Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, Herdade da Contenda, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Liga para a Proteção da Natureza (LPN), Associação Transumância e Natureza (ATNatureza), Fundación Naturaleza y Hombre, Guarda Nacional Republicana (GNR) e Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPR).
O projeto "LIFE Aegypius return" tem como objetivos principais, num prazo de seis anos (2022-2027):
As ações do projeto, que serão desenvolvidas em dez áreas da Rede Natura 2000, sete das quais em Portugal e três em Espanha, decorrerão na zona fronteiriça, nomeadamente nas Zonas de Proteção Especial (ZPE) Douro Internacional e Vale do Águeda; Rios Sabor e Maçãs; Vale do Côa; Serra da Malcata; Tejo Internacional, Erges e Pônsul; Mourão, Moura, Barrancos; Vale do Guadiana; Campo de Azana; Sierra de Gata y Vale de Pilas e Canchos de Ramiro y Ladronera.
O abutre-preto (Aegypius monachus) extinguiu-se como nidificante em Portugal no início da década de 70. No entanto, a espécie manteve-se presente na faixa fronteiriça das regiões centro e sul, com indivíduos provenientes de Espanha. Só em 2010 o abutre-preto voltou a nidificar em Portugal, no Parque Natural do Tejo Internacional. Em 2012, registou-se o primeiro casal nidificante no Parque Natural do Douro Internacional e, em 2019, o segundo. Esta espécie só tem uma cria por época de reprodução, o que a torna ainda mais vulnerável no que se refere ao seu sucesso reprodutor. Por ter uma população extremamente reduzida, o abutre-preto está classificado como “Criticamente em Perigo” no território nacional, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.
Promotores Palombar, VCF, Herdade da Contenda, SPEA, LPN, ATNatureza, Fundación Naturaleza y Hombre, GNR) e ANPC
Coordenação VCF
Território Rede Natura 2000
Financiamento Programa LIFE - UE
Cofinanciamento Viridia – Conservation in Action | MAVA – Foundation pour la Nature
O LIFE Aegypius return é desenvolvido por um consórcio que integra as seguintes entidades: Vulture Conservation Foundation (VCF) - organização coordenadora do projeto -, Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, Herdade da Contenda, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Liga para a Proteção da Natureza (LPN), Associação Transumância e Natureza (ATNatureza), Fundación Naturaleza y Hombre, Guarda Nacional Republicana (GNR) e Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade (ANPR).
O projeto "LIFE Aegypius return" tem como objetivos principais, num prazo de seis anos (2022-2027):
- Duplicar a população reprodutora de abutre-preto em Portugal, espécie atualmente em risco de extinção, para que passe dos atuais 40 casais reprodutores, para 80;
- Aumentar as colónias de quatro para cinco, entre 2022-2027;
- Melhorar, de forma sustentável, o estado de conservação do abutre-preto em Portugal, através da consolidação da sua recolonização e sucesso reprodutor, da melhoria do seu habitat e da disponibilidade alimentar;
- Melhorar o estatuto de ameaça da espécie em Portugal para que passe de "Criticamente em perigo" para "Em perigo".
As ações do projeto, que serão desenvolvidas em dez áreas da Rede Natura 2000, sete das quais em Portugal e três em Espanha, decorrerão na zona fronteiriça, nomeadamente nas Zonas de Proteção Especial (ZPE) Douro Internacional e Vale do Águeda; Rios Sabor e Maçãs; Vale do Côa; Serra da Malcata; Tejo Internacional, Erges e Pônsul; Mourão, Moura, Barrancos; Vale do Guadiana; Campo de Azana; Sierra de Gata y Vale de Pilas e Canchos de Ramiro y Ladronera.
O abutre-preto (Aegypius monachus) extinguiu-se como nidificante em Portugal no início da década de 70. No entanto, a espécie manteve-se presente na faixa fronteiriça das regiões centro e sul, com indivíduos provenientes de Espanha. Só em 2010 o abutre-preto voltou a nidificar em Portugal, no Parque Natural do Tejo Internacional. Em 2012, registou-se o primeiro casal nidificante no Parque Natural do Douro Internacional e, em 2019, o segundo. Esta espécie só tem uma cria por época de reprodução, o que a torna ainda mais vulnerável no que se refere ao seu sucesso reprodutor. Por ter uma população extremamente reduzida, o abutre-preto está classificado como “Criticamente em Perigo” no território nacional, segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.
Promotores Palombar, VCF, Herdade da Contenda, SPEA, LPN, ATNatureza, Fundación Naturaleza y Hombre, GNR) e ANPC
Coordenação VCF
Território Rede Natura 2000
Financiamento Programa LIFE - UE
Cofinanciamento Viridia – Conservation in Action | MAVA – Foundation pour la Nature