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BIODIVERSIDADE À LUPA

  • Há mais espécies de fauna e flora à tua volta do que imaginas

    Há mais espécies de fauna e flora à tua volta do que imaginas


    Sobre a rubrica

    A biodiversidade que existe à nossa volta é bem maior do que imaginamos. Fáceis de observar ou difíceis de encontrar, há sempre uma espécie de fauna ou flora que nos surpreende quando lançamos um olhar mais atento sobre o território. Esta é uma rubrica criada pela Palombar para mostrar a biodiversidade dos habitats onde intervimos, revelando as espécies mais ou menos comuns que se cruzam connosco no campo. Prontos para a (re)descoberta?
  • Parece uma borboleta, mas não é

    Parece uma borboleta, mas não é

    Da ordem Neuroptera, que significa que tem nervuras (neuro) nas asas (ptera), o neuróptero‑das‑duas-penas (Nemoptera bipennis) parece uma borboleta, mas não é. Trata-se de um inseto que pertence à família Nemopteridae. Em Portugal, esta é a única espécie desta família, a qual é facilmente reconhecível pelas asas posteriores extremamente finas, compridas e ligeiramente retorcidas na extremidade. Registámos um exemplar desta espécie enquanto sobrevoava junto ao chão no Miradouro do Carrascalinho (Freixo de Espada à Cinta), no Parque Natural do Douro Internacional (PNDI). Não é deslumbrante?

    Fotografia Uliana de Castro/Palombar
    Identificação Renata Santos/Tagis - Centro de Conservação das Borboletas de Portugal
    Local Miradouro do Carrascalinho
  • A aranha que se baloiça para escapar aos predadores

    A aranha que se baloiça para escapar aos predadores


    A aranha-tigre-lobata (Argiope lobata) é inofensiva, constrói teias com "costura" em "Z" e baloiça-se para escapar aos predadores. É uma espécie de aranha nativa da região Mediterrânica. As fêmeas desta espécie podem atingir os 22 mm. As teias construídas por esta aranha apresentam uma “costura” em forma de “Z” muito característica e que é bastante resistente. Quando se sentem ameaçadas, estas aranhas baloiçam a teia para serem mais difícil de localizar e capturar. O baloiçar também aumenta a eficácia na altura da caça. Estas aranhas dedicam-se à construção ou renovação da teia antes do amanhecer e estão ativas durante o dia. A sua dieta é composta por insectos, pelo que desempenham um papel fundamental no controlo de pragas. É inofensiva para os humanos.

    Fotografia e identificação Luís Ribeiro/Palombar
    Local Vimioso
  • Gaio, o

    Gaio, o "engenheiro florestal"


    O gaio (Garrulus glandarius) é o verdadeiro engenheiro florestal. Muito inteligente e capaz de imitar os sons de outras aves, o gaio tem uma dieta generalista. No outono, colhe e esconde bolotas no solo, usado como "despensa" para épocas com menor disponibilidade de alimento. Contudo, esquece-se de uma boa percentagem delas, ajudando, assim, a promover a regeneração e expansão da floresta autóctone. Nesta foto, podemos ver um gaio com uma bolota no bico.

    Fotografia e identificação Palombar
    Local Vimioso
  • Aranha-lobo fêmea, a super-mãe e exímia caçadora

    Aranha-lobo fêmea, a super-mãe e exímia caçadora


    Esta é uma fêmea de aranha-lobo (Lycosidae), espécie conhecida pelos cuidados maternais incomuns nestes invertebrados. Ao contrário da maior parte das aranhas, cujos ovos são colocados na teia, esta aranha transporta as suas bolsas de ovos junto ao corpo e, posteriormente, as crias na parte superior do abdómen até que estas se tornem desenvolvidas o suficiente para terem autonomia. A aranha-lobo possui igualmente comportamentos de caça distintos. A maioria das aranhas depende de teias para capturar presas, mas esta não. É uma caçadora ativa que usa a sua acuidade visual e agilidade para perseguir e capturar as suas presas no solo. Em Portugal, existem três espécies de aranha-lobo: Hogna radiata, Lycosa fasciiventris e Lycosa hispanica.

    Fotografia Luís Ribeiro/Palombar
    Identificação Pedro Alves/Luís Ribeiro/Palombar
    Local Vimioso
  • O sapo que corre em vez de saltar

    O sapo que corre em vez de saltar


    Esta é uma fêmea de sapo-corredor (Epidalea calamita), um anfíbio robusto que se desloca sobretudo a dar pequenas "corridas", em vez de saltar. Foi por isso batizado de corredor. Com membros curtos e bem constituídos, é o anfíbio que ocorre no território nacional capaz de acelerar mais a metamorfose, o que lhe permite completar o desenvolvimento larvar em apenas 20 dias. É fiel ao local de reprodução, voltando ao mesmo charco ano após ano para se reproduzir. Ao contrário do sapo-comum, prefere reproduzir-se em águas rasas e temporárias. Alimenta-se de escaravelhos, moscas, minhocas e larvas de insetos. As suas larvas são essencialmente herbívoras e detritívoras (consomem detritos animais ou vegetais, contribuindo para a limpeza do ambiente onde vive). É essencial para o equilíbrio dos ecossistemas.

    Fotografia Palombar
    Identificação Pedro Alves/Palombar
    Local Vimioso
  • É um dos maiores escaravelhos da Europa, mas não faz mal a ninguém

    É um dos maiores escaravelhos da Europa, mas não faz mal a ninguém


    Este escaravelho é muito peculiar: tem um corno parecido com o de um rinoceronte, é um dos maiores da Europa, mas não faz mal a ninguém. O escaravelho-rinoceronte (Oryctes nasicornis) é uma espécie de insetos coleópteros polífagos que pertence à família Scarabaeidae. É um dos maiores escaravelhos da Europa e pode atingir até 8 cm. Quando voa, faz bastante barulho. Apesar do seu tamanho e corno característico similar ao de um rinoceronte em miniatura, o qual está presente apenas nos machos, é totalmente inofensivo.

    Fotografia Alfredo Cordeiro/Palombar
    Identificação Luís Ribeiro/Palombar
    Local Vimioso
  • Chama-se rã, mas na verdade é um sapo

    Chama-se rã, mas na verdade é um sapo


    A rã-de-focinho-pontiagudo (Discoglossus galganoi), apesar de se parecer mais com uma rã, é na verdade um sapo. Trata-se de um Anuro que pode atingir cerca de 7 cm de comprimento. É a única espécie de Anuro classificada como "Quase ameaçada" por ter possivelmente populações fragmentadas em declínio na área de distribuição, reduzido número de adultos, devido à degradação do habitat de ocorrência, entre outras ameaças. Ocorre numa grande variedade de habitats, geralmente em zonas com pequenas massas de água com alguma cobertura herbácea, preferindo terrenos encharcados, como prados, lameiros ou brejos. Em noites chuvosas, pode ser observada nos caminhos e estradas, por isso, é preciso estar atento para não matar esta e outras espécies que estão mais ativas durante o outono.

    Fotografia e identificação José Pereira/Palombar
    Local Parque Nacional da Peneda-Gerês

Proteger a rapina das searas

  • Documentário de curta metragem


    Descobre mais sobre o tartaranhão-caçador (Circus pygargus), uma ave de rapina migradora que tem um estatuto de ameaça “Em perigo” de extinção em Portugal e cujas populações têm registado um declínio acentuado território nacional. Informa-te sobre as ameaças que enfrenta e os serviços que presta para os ecossistemas, em benefício de todos.

A arte de anilhar

  • Estação de Anilhagem de Esforço Constante de Vila Chã da Ribeira


    Mergulha no mundo da anilhagem científica e vê de perto como funciona este método de marcação e seguimento da avifauna fundamental para a proteger. Este vídeo foi produzido durante a realização de sessões de anilhagem científica na Estação de Anilhagem de Esforço Constante de Vila Chã da Ribeira, no concelho de Vimioso, distrito de Bragança, gerida pela Palombar.

O Ensaio dos Abutres

  • Documentário para escolas


    Quem são os abutres? Qual é a sua importância? Que ameaças enfrentam? Temos a resposta para estas e outras perguntas que possa ter sobre estas espécies fundamentais para os ecossistemas, que enfrentam várias ameaças. Produzimos, em conjunto com a companhia Peripécia Teatro, este vídeo de sensibilização ambiental sobre os abutres baseado no espetáculo de teatro homónimo, direcionado para as escolas. Nele, também abordamos o processo criativo de produção do espetáculo. Curiosos?