31 Outubro, 2024
Abutres-pretos da jaula de aclimatação no Douro Internacional já têm nome e vão abraçar a liberdade
Os quatro abutres-pretos que se encontram na jaula de aclimatação. Fotografia Iván Gutiérrez/Palombar.
Arçã, Alfavaca, Azedinha e Almeirão: estes são os nomes atribuídos aos quatro abutres-pretos, três fêmeas e um macho, que se encontram na jaula de aclimatação construída no âmbito do projeto LIFE Aegypius Return no Parque Natural do Douro Internacional, a qual será aberta este domingo, 3 de novembro, permitindo às aves abraçar novamente a plena liberdade.
Os nomes dos abutres foram escolhidos por alunos e alunas do 7.º ano do Agrupamento de Escolas Guerra Junqueiro de Freixo de Espada à Cinta, durante ações de sensibilização e educação ambiental sobre o projeto desenvolvidas em meio escolar pela equipa do Departamento de Educação Ambiental e biólogos da Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural. Por serem os primeiros abutres a terem dado entrada na jaula, receberam todos nomes iniciados pela letra A.
Arçã: é o nome dado, em Trás-os-Montes, a uma espécie de rosmaninho;
Alfavaca: é uma planta aromática. Os alunos escolheram este nome porque, segundo explicaram, "esta planta é utilizada para tratar infeções e feridas. E, tal como a planta cuida de nós, o abutre-preto também cuida de todos porque faz parte da patrulha de limpeza da natureza";
Azedinha: nome dado devido a uma característica do estômago dos abutres, é muito ácido ou “azedo”;
Almeirão: é uma planta herbácea nativa do sul da Europa, que quiseram homenagear.
A jaula, construída no concelho de Freixo de Espada à Cinta, numa propriedade do nosso parceiro Faia Brava - Associação de Conservação da Natureza, será aberta numa jornada dedicada à apresentação e divulgação do projeto, que terá lugar em Lagoaça e Fornos este domingo, 3 de novembro. Esta jornada integra também uma caminhada, a devolução à natureza de dois grifos e, ainda, uma ação de plantação de árvores autóctones em território do PNDI, no contexto do projeto VISITEC da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, que tem como parceiro a Palombar.
Abutres foram resgatados e reabilitados em centros de recuperação de fauna silvestre
Os abutres-pretos foram transportados para esta jaula na primavera deste ano para que pudessem passar por um processo de adaptação ao meio natural, antes de serem devolvidos à natureza. Anteriormente, tinham sido resgatados e reabilitados no CARAS - Centro de Acolhimento e Recuperação de Animais Silvestres (Évora), dois deles; outro no CERAS - Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (Castelo Branco) e mais um no CRASM - Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (Tojeira, Cadaval). Quando deram entrada na jaula, os abutres tiveram o seu estado de saúde avaliado por uma equipa de veterinários do CRAS-HV-UTAD - Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e ainda durante as marcações das aves com emissores GPS/GSM.
Jaula foi instalada para aumentar colónia transfronteiriça do Douro Internacional
A jaula de aclimatação foi construída com o objetivo de receber abutres-pretos provenientes de centros de recuperação de fauna silvestre para que se possam adaptar ao ambiente natural de forma gradual e fixar-se na região, com vista a potenciar o aumento daquela que é uma das menores colónias da espécie em Portugal e a mais frágil devido ao seu isolamento e tamanho reduzido, a do Douro Internacional. O projeto LIFE Aegypius Return prevê, até 2027, devolver à natureza, nesta área protegida, 20 abutres-pretos.
Este projeto é financiado pelo programa LIFE da União Europeia e tem cofinanciamento da Viridia - Conservation in Action e da Fundação MAVA - Fundation pour la Nature, sendo implementado por um consórcio que integra as seguintes entidades: Vulture Conservation Foundation - organização coordenadora do projeto -, Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, Herdade da Contenda, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Liga para a Proteção da Natureza, Faia Brava - Associação de Conservação da Natureza, Fundación Naturaleza y Hombre, Guarda Nacional Republicana e Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade.
Os nomes dos abutres foram escolhidos por alunos e alunas do 7.º ano do Agrupamento de Escolas Guerra Junqueiro de Freixo de Espada à Cinta, durante ações de sensibilização e educação ambiental sobre o projeto desenvolvidas em meio escolar pela equipa do Departamento de Educação Ambiental e biólogos da Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural. Por serem os primeiros abutres a terem dado entrada na jaula, receberam todos nomes iniciados pela letra A.
Ações de educação e sensibilização ambiental no Agrupamento de Escolas Guerra
Junqueiro de Freixo de Espada à Cinta. Fotografias Palombar.
Arçã: é o nome dado, em Trás-os-Montes, a uma espécie de rosmaninho;
Alfavaca: é uma planta aromática. Os alunos escolheram este nome porque, segundo explicaram, "esta planta é utilizada para tratar infeções e feridas. E, tal como a planta cuida de nós, o abutre-preto também cuida de todos porque faz parte da patrulha de limpeza da natureza";
Azedinha: nome dado devido a uma característica do estômago dos abutres, é muito ácido ou “azedo”;
Almeirão: é uma planta herbácea nativa do sul da Europa, que quiseram homenagear.
A jaula, construída no concelho de Freixo de Espada à Cinta, numa propriedade do nosso parceiro Faia Brava - Associação de Conservação da Natureza, será aberta numa jornada dedicada à apresentação e divulgação do projeto, que terá lugar em Lagoaça e Fornos este domingo, 3 de novembro. Esta jornada integra também uma caminhada, a devolução à natureza de dois grifos e, ainda, uma ação de plantação de árvores autóctones em território do PNDI, no contexto do projeto VISITEC da Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino, que tem como parceiro a Palombar.
Abutres foram resgatados e reabilitados em centros de recuperação de fauna silvestre
Os abutres-pretos foram transportados para esta jaula na primavera deste ano para que pudessem passar por um processo de adaptação ao meio natural, antes de serem devolvidos à natureza. Anteriormente, tinham sido resgatados e reabilitados no CARAS - Centro de Acolhimento e Recuperação de Animais Silvestres (Évora), dois deles; outro no CERAS - Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (Castelo Branco) e mais um no CRASM - Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (Tojeira, Cadaval). Quando deram entrada na jaula, os abutres tiveram o seu estado de saúde avaliado por uma equipa de veterinários do CRAS-HV-UTAD - Centro de Recuperação de Animais Selvagens do Hospital Veterinário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, e ainda durante as marcações das aves com emissores GPS/GSM.
Jaula foi instalada para aumentar colónia transfronteiriça do Douro Internacional
A jaula de aclimatação foi construída com o objetivo de receber abutres-pretos provenientes de centros de recuperação de fauna silvestre para que se possam adaptar ao ambiente natural de forma gradual e fixar-se na região, com vista a potenciar o aumento daquela que é uma das menores colónias da espécie em Portugal e a mais frágil devido ao seu isolamento e tamanho reduzido, a do Douro Internacional. O projeto LIFE Aegypius Return prevê, até 2027, devolver à natureza, nesta área protegida, 20 abutres-pretos.
Este projeto é financiado pelo programa LIFE da União Europeia e tem cofinanciamento da Viridia - Conservation in Action e da Fundação MAVA - Fundation pour la Nature, sendo implementado por um consórcio que integra as seguintes entidades: Vulture Conservation Foundation - organização coordenadora do projeto -, Palombar - Conservação da Natureza e do Património Rural, Herdade da Contenda, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, Liga para a Proteção da Natureza, Faia Brava - Associação de Conservação da Natureza, Fundación Naturaleza y Hombre, Guarda Nacional Republicana e Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade.